segunda-feira, 24 de novembro de 2008

OS HOMENS MORREM E NÃO SÃO FELIZES...

Iluminado foi Albert Camus ao pronunciar tão sabias palavras, “Os homens morrem e não são felizes”, com essa constatação-afirmação, faz-se um esboço claro do que é o nosso destino.
Morremos, não somos felizes, e como complemento de nossa tragédia, morremos mal, porque percebemos o quão frustrante a tentativa.
Não seremos felizes, e nem poderíamos.... temos tendência ao sofrimento, porque é a forma de reafirmação de nossa existência.
No momento que sofremos, sabemos que existimos...
Já nos momentos de felicidade (raros, muito raros) ou também conhecido como um intervalo no meio do nosso tédio existencial, não se está presente por completo.
Apenas a dor nos coloca face a face com nossos conflitos, a felicidade nos distrai, nos ludibria e passamos o restante da vida na busca por esses momentos tão sublimes.
Não me entristeço com a idéia de saber que morreremos e não seremos felizes, triste é ter consciência desse fato, saber que é um jogo sem chance de vitória, e ainda assim morrerei com esperanças de encontrar a felicidade.
Porque não nos envergonhamos de ser patéticos?

Natália Barud

sábado, 15 de novembro de 2008

CANSADA DE EXISTIR

Hoje eu não quero fazer nada comigo, pensei em morrer. Mas só por uns dias. Depois retornaria como se nada tivesse acorrido. Infelizmente não é possível: ou vive-se ou morre-se. È uma questão de escolha. (Sempre uma questão de escolha).
O mundo reforça diariamente a nossa liberdade de escolha, meu corte de cabelo, minha jaqueta bordada, minha maquiagem não feita, meu amor inexistente e por último a não vontade de viver.
E por que não viver? Mesmo com tudo e apesar de tudo é uma experiência surpreendente. A própria negação da existência é sinal de mutação, de eterna provocação de você para você mesmo.
Porque então nos cansamos de existir se nos parece tudo tão fascinante?
Porque queremos demais e tudo que se quer em demasia trás dor, sofrimento, decepção, ódio e uma quantidade enorme de desejo de continuar e ver até onde suportamos...
Preciso me contradizer, nem todo o nosso existir é uma escolha. Vive-se e continuasse vivendo por desejo, não por escolha. Há desejos que ultrapassam a nossa própria liberdade de escolha, não se escolhe, se deseja.
Digo isso com certo sofrimento e certo prazer...eu sempre quis ser livre, mas sempre quis ter ilusões.

Natália Barud

sábado, 1 de novembro de 2008

FRASES BARUDIANISMO

Seguindo a proposta de expor os pensamentos e difundi-los com os indivíduos, selecionei algumas frases que ilustram uma “pseudo-essência” do que seria a representação da minha vida e conseqüentemente a representação do que seria o Barudianismo.


“Todas as coisas fluem” Heráclito

“Sempre estamos mais ou menos cegos, sobretudo, para o fundamental".
José Saramago

"Liberdade é pouco. O que eu desejo ainda não tem nome". Clarice Lispector

"O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos" E. Roosevelt

“Resisto a tudo, menos às tentações.” Oscar Wilde

"Rir de tudo é coisa dos tontos, mas não rir de nada é coisa dos estúpidos." E. de Rotterdam

"Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas." Nietszche

"É mais fácil ser amante do que marido, pois é mais fácil dizer coisas bonitas de vez em quando do que ser espirituoso dias e anos a fio. Honoré de Balzac

Sabe o que é melhor que ser bandalho ou galinha? Amar. O amor é a verdadeira sacanagem." Tom Jobim

“A religião é comparável com uma neurose da infância”
Freud