Iluminado foi Albert Camus ao pronunciar tão sabias palavras, “Os homens morrem e não são felizes”, com essa constatação-afirmação, faz-se um esboço claro do que é o nosso destino.
Morremos, não somos felizes, e como complemento de nossa tragédia, morremos mal, porque percebemos o quão frustrante a tentativa.
Não seremos felizes, e nem poderíamos.... temos tendência ao sofrimento, porque é a forma de reafirmação de nossa existência.
No momento que sofremos, sabemos que existimos...
Já nos momentos de felicidade (raros, muito raros) ou também conhecido como um intervalo no meio do nosso tédio existencial, não se está presente por completo.
Apenas a dor nos coloca face a face com nossos conflitos, a felicidade nos distrai, nos ludibria e passamos o restante da vida na busca por esses momentos tão sublimes.
Não me entristeço com a idéia de saber que morreremos e não seremos felizes, triste é ter consciência desse fato, saber que é um jogo sem chance de vitória, e ainda assim morrerei com esperanças de encontrar a felicidade.
Porque não nos envergonhamos de ser patéticos?
Natália Barud
Morremos, não somos felizes, e como complemento de nossa tragédia, morremos mal, porque percebemos o quão frustrante a tentativa.
Não seremos felizes, e nem poderíamos.... temos tendência ao sofrimento, porque é a forma de reafirmação de nossa existência.
No momento que sofremos, sabemos que existimos...
Já nos momentos de felicidade (raros, muito raros) ou também conhecido como um intervalo no meio do nosso tédio existencial, não se está presente por completo.
Apenas a dor nos coloca face a face com nossos conflitos, a felicidade nos distrai, nos ludibria e passamos o restante da vida na busca por esses momentos tão sublimes.
Não me entristeço com a idéia de saber que morreremos e não seremos felizes, triste é ter consciência desse fato, saber que é um jogo sem chance de vitória, e ainda assim morrerei com esperanças de encontrar a felicidade.
Porque não nos envergonhamos de ser patéticos?
Natália Barud
Um comentário:
Talvez haja um termo que faz fronteira entre a tristeza e a felicidade, um sentimento estático capaz de racionalizar a nossa existência. "Se OS HOMENS MORREM E NÃO SÃO FELIZES" não significa que foram tristes.
Postar um comentário