domingo, 24 de maio de 2009

CONFISSÃO A REINHARDT

Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. "
Caio Fernando Abreu



Hoje eu me entristeci e precisei de você.
Eu quis te contar coisas imprescindíveis, falar do pouco cuidado dos seres humanos para com os seres humanos e talvez chorar um pouco.
Pensei em te ligar, mas por limitação humana, eu me resignei e não quis.
Mas percebi o quando preciso de você.
(Por Deus, não se sinta responsável por mim).
Não quero criar prisões, quero que você seja livre, por que te amo.
Isso tudo serviu para perceber o quando você tem feito parte da minha vida!
O quando tem participado e o quanto é especial a nossa relação.
Digo “relação” por que não quero castrá-la e estipular denominações.
Quero que ela flua como nossas vidas... mas quero que você permaneça nela.
Talvez pelo meu jeito de “homenzinho bem resolvido”, eu tenha me isentado de lhe dizer algumas coisas, mas hoje, vendo o quanto você é importante ,
já não posso ter esses bloqueios.
Queria que você soubesse que além de precisar de ti, eu tenho muito orgulho de você, dessa pessoa que você se transformou e de tudo que a gente viveu.
Junto ou separado.
Sinto saudades quando não te vejo, sinto um aperto quando você desce do ônibus, e um aperto maior ainda quando você não entra nele.
Você já faz parte da minha vida e de tudo que nela couber.
Faz parte de mim e do meu ser.
Simplesmente te amo.
(23 de maio de 2009, ás 19:26)
Natália Barud

3 comentários:

Lupus Nightroad disse...

A triste beleza dessas palavras reflete os sentimentos que existem em sua alma? Espero sinceramente que não... belo texto minha cara...
Visite meu blog qualquer dia desses
^^
Bjuss

Unknown disse...

Talvez não reflita os meus sentimentos o tempo todo, mas em alguns momentos, em alguns difíceis momentos, eles têm sim, essa “beleza triste” que você diz, na verdade mais triste do que bela.
Ás vezes tenho certa frieza diante da vida e às vezes total calor. Acho que essas oscilações são totalmente necessárias para a vida humana.
Abraços.

Reginaldo Martins disse...

atorA felicidade nos cega de uma realidade verdadeira(Incrível como somos dependentes dos momentos de tristeza para acordar de um sonho).Seu amor é grande, porém, propositalmente delimitado, incapaz de cruzar as froteiras mais profundas em prol de uma virtude grandiosa: a liberdade. O amor, paradoxalamente com as mais belas palavras intangíveis que o denomina, causa aprisionamento, condionamento,escravidão, exploração...palavras que se contrapõem com o verdadeiro sentido de liberdade. Creio que este modo de amar seja um Amor Ideal.